14/05/2013 Repensar é preciso
Adrio Corrêa
O atual modelo de gestão de TI, que aloca a maior parte de seu orçamento mantendo e rodando soluções existentes, mostra-se esgotado e insuficiente face à crescente colaboração tecnológica entre empresas, à expansão das redes sociais, soluções de mobilidade, big data e a uma competição cada vez mais internacionalizada. Neste cenário, o desafio maior é repensar despesas e investimentos de maneira que novas demandas de arquitetura tecnológica e de modelos de gestão possam ser impulsionadas dentro do plano de negócios das empresas.
INQUIETAÇÕES
Imagine-se um gestor de TI em época de business plan. Tempo de sonhar com aquele projeto acalentado há anos, ou aquela inovação que irá colocar seu departamento “na boca do povo”. Ao pensar em todas soluções que gostaria de implementar, por um momento você se sente diretor de tecnologia em uma daquelas famosas empresas do Vale do Silício, onde sortudos profissionais têm um budget incomparável. Em seu sonho, dinheiro não é problema mas logo o diretor financeiro de sua empresa se materializa para “estragar os planos” trazendo-o de volta à realidade e ao mundo das exclusões. Para completar, seu CEO lhe entrega uma mensagem a Garcia: “precisamos reduzir ainda mais as despesas de TI, mas temos que inovar aquele negócio xis”. Você conseguiria deixar seu chefe maior feliz, com 80% ou mais do seu orçamento comprometido, simplesmente para manter e rodar o que já existe?
As peças de seu quebra-cabeça tecnológico são muitas e de difícil arranjo. Exemplos: se por um lado algumas soluções necessitam expansão de servidores em outros casos a lógica é inversa, ou seja, existe uma subutilização de recursos. Em outro caso, manter a integração entre aplicativos poderia demandar uma parte significativa do tempo de seus analistas e programadores, deixando-os distantes de outras necessidades vitais para a organização. Além disso, é necessário pensar naqueles fornecedores sem os quais a área de TI não “sobreviveria”. Enfim, esta longa lista suga um quantidade considerável do orçamento de TI tornando praticamente impossível que o gestor da área implemente projetos de cloud, de mobilidade ou de redes sociais.
JOGO DE PACIÊNCIA
Liberar mais verbas do orçamento de TI para inovação é um trabalho que exige paciência e, na maioria das vezes, coragem para tirar a empresa de uma zona de conforto em que se encontra há anos.
Antes de tudo é necessário que os gestores de TI entendam quais fornecedores poderiam estar colaborando para a perpetuação deste modelo que os deixa de mãos atadas frente à inovação. Do mesmo modo é essencial distinguir quais fornecedores oferecem alternativas modernas, mais baratas, mais rápidas e inteligentes.
É vital fazer o gerenciamento da infraestrutura de TI da sua empresa ou algum fornecedor poderia fazer isto melhor? É melhor que seja interna ou externa?
Pagar licenças, implementar uma solução, mantê-la de pé com correções e customizações internas seria menos custoso que rodá-la em nuvem? Qual o custo de alugar um determinado produto e receber também suas melhorias? Seu fornecedor atual trabalha em ambas modalidades?
Algum fornecedor é também especialista em tecnologias móveis ou, ainda, dispõe de algum produto de integração que minimize as suas necessidades de desenvolvimento interno?
Estas são apenas algumas das muitas indagações atinentes ao modelo mais tradicional de investimentos e despesas da área de Tecnologia da Informação.
MUDANDO O STATUS QUO
Simplificar e transformar os gastos em TI implicará uma mudança de postura do executivo desta área, pois ele ou ela precisará ser bem mais “business” do que técnico. Mesmo que sejam realocadas ou diminuídas despesas que liberem recursos para inovações, nem sempre o tradicional orçamento de TI conseguirá comportar todas as novas iniciativas. Por vezes o gestor de TI precisará ser tão competente, ao defender projetos que não caberiam em seu orçamento, a ponto de convencer a direção da empresa a desconsiderar outras iniciativas igualmente importantes em detrimento das suas.
Descobrir novas formas de investir e gastar em Tecnologia da Informação não só revitalizará as organizações, como também impulsionará a carreira daqueles que se predispuserem a encarar esta grande empreitada.
INQUIETAÇÕES
Imagine-se um gestor de TI em época de business plan. Tempo de sonhar com aquele projeto acalentado há anos, ou aquela inovação que irá colocar seu departamento “na boca do povo”. Ao pensar em todas soluções que gostaria de implementar, por um momento você se sente diretor de tecnologia em uma daquelas famosas empresas do Vale do Silício, onde sortudos profissionais têm um budget incomparável. Em seu sonho, dinheiro não é problema mas logo o diretor financeiro de sua empresa se materializa para “estragar os planos” trazendo-o de volta à realidade e ao mundo das exclusões. Para completar, seu CEO lhe entrega uma mensagem a Garcia: “precisamos reduzir ainda mais as despesas de TI, mas temos que inovar aquele negócio xis”. Você conseguiria deixar seu chefe maior feliz, com 80% ou mais do seu orçamento comprometido, simplesmente para manter e rodar o que já existe?
As peças de seu quebra-cabeça tecnológico são muitas e de difícil arranjo. Exemplos: se por um lado algumas soluções necessitam expansão de servidores em outros casos a lógica é inversa, ou seja, existe uma subutilização de recursos. Em outro caso, manter a integração entre aplicativos poderia demandar uma parte significativa do tempo de seus analistas e programadores, deixando-os distantes de outras necessidades vitais para a organização. Além disso, é necessário pensar naqueles fornecedores sem os quais a área de TI não “sobreviveria”. Enfim, esta longa lista suga um quantidade considerável do orçamento de TI tornando praticamente impossível que o gestor da área implemente projetos de cloud, de mobilidade ou de redes sociais.
JOGO DE PACIÊNCIA
Liberar mais verbas do orçamento de TI para inovação é um trabalho que exige paciência e, na maioria das vezes, coragem para tirar a empresa de uma zona de conforto em que se encontra há anos.
Antes de tudo é necessário que os gestores de TI entendam quais fornecedores poderiam estar colaborando para a perpetuação deste modelo que os deixa de mãos atadas frente à inovação. Do mesmo modo é essencial distinguir quais fornecedores oferecem alternativas modernas, mais baratas, mais rápidas e inteligentes.
É vital fazer o gerenciamento da infraestrutura de TI da sua empresa ou algum fornecedor poderia fazer isto melhor? É melhor que seja interna ou externa?
Pagar licenças, implementar uma solução, mantê-la de pé com correções e customizações internas seria menos custoso que rodá-la em nuvem? Qual o custo de alugar um determinado produto e receber também suas melhorias? Seu fornecedor atual trabalha em ambas modalidades?
Algum fornecedor é também especialista em tecnologias móveis ou, ainda, dispõe de algum produto de integração que minimize as suas necessidades de desenvolvimento interno?
Estas são apenas algumas das muitas indagações atinentes ao modelo mais tradicional de investimentos e despesas da área de Tecnologia da Informação.
MUDANDO O STATUS QUO
Simplificar e transformar os gastos em TI implicará uma mudança de postura do executivo desta área, pois ele ou ela precisará ser bem mais “business” do que técnico. Mesmo que sejam realocadas ou diminuídas despesas que liberem recursos para inovações, nem sempre o tradicional orçamento de TI conseguirá comportar todas as novas iniciativas. Por vezes o gestor de TI precisará ser tão competente, ao defender projetos que não caberiam em seu orçamento, a ponto de convencer a direção da empresa a desconsiderar outras iniciativas igualmente importantes em detrimento das suas.
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